Sem compliance, Alias fatura alto no Departamento de Trânsito do Maranhão.
De forma surpreendente ao mercado, Alias Tecnologia foi aprovada no BID Renagrav 2021, processo imposto pelo BANCO HONDA para contratação de uma registradora.
O Bidding Process funcionou como um credenciamento privado, que impôs às credenciadas uma infinidade de exigências (principalmente no que se refere à compliance), que caso cumpridas por determinada empresa, a mesma levaria a carteira de registros nacional do Banco.
O que intriga é: O banco fechou a parceria com a Alias? Lava Jato, paraíso fiscal, aporte de fundo internacional milionário?
Abaixo os números do Maranhão…
O final do ano foi gordo para Alias.
Fica o questionamento: de que forma passaram pelo crivo dos japoneses?
Já viram esse filme?
Conta a história de um rapaz que engana muito bem. Na verdade é um profissional da mentira. Assistam e tirem suas conclusões.
Não foi por falta de aviso… Alias Tecnologia, empresa de Paranaense, com sede na capital Curitiba, iniciou seus trabalhos com Credito Consignado através da Expresso Card, e o primeiro contrato vultuoso foi junto ao Governo de Alagoas na gestão do Governador Teotônio Vilela.
Naquela oportunidade, foram expulsos do órgao por descumprimento contratual e pagamentos indevidos a diversas pessoas, e a saída foi a invenção de um sistema de estacionamento para a capital Maceió, que também findou com a expulsão dos Alias do estado.
O Ministério Público de Alagoas denunciou todas as investidas desse grupo – com traços mafiosos – que tem contas suspeitas em um conhecido paraíso fiscal, o Panamá.
Entre seus sócios-fundadores está a figura de Rafael Enrich Candelot, envolvido em esquemas da Lava Jato, denunciado por um dos diretores em delação premiada e recentemente esta operando em Goiás tanto no Governo do Estado como na Prefeitura de Goiânia.
Em parceria com um médico de alcunha Bob, há também um executivo mentor de tudo, que é o ex gerente do extinto Banco Nacional conhecido em Curitiba – Fernando Weigert.
Há ainda a figura de Marcelo Ciscato, advogado (suposto laranja) do negocio – já que seus sócios estão declaradamente sujos.
No Departamento de Trânsito do Paraná, a Alias, por intermédio de seu sócio oculto, o Secretario Eduardo Bekin tenta a todo custo garantir uma maior fatura de todas as formas nem um pouco republicanas…
FICA O ALERTA PARA O MERCADO FINANCEIRO.
NÃO HÁ COMPLIANCE NESSA EMPRESA. UTILIZAM-SE DE ATESTADOS FALSOS.
POSSUEM INÚMERAS SCPs…
SEUS SÓCIOS TAMBÉM NÃO TEM COMPLIANCE.
PAIRA A DÚVIDA SOBRE OS 100 MILHÕES DE DÓLARES RECENTEMENTE APORTADOS NA EMPRESA COM A FINALIDADE DE “MELHORIAS NO SISTEMA DE REGISTRO DE CONTRATOS”.
NENHUMA REGISTRADORA PRECISOU DISSO, O QUE CHAMA MUITO A ATENÇÃO…
Após inúmeros avisos, alertas, orientações para que os responsáveis pelo credenciamento pirata/fantasma, ao que parece, direcionado para a $iello (primeira e única registradora a ter realizado a Prova Técnica da IS nº. 9/2022), foi então SUSPENSO PARA AVERIGUAÇÃO…
E é como vai funcionar agora. De acordo com o próprio órgão, o IMBRÓGLIO, isto é, A DEMORA INJUSTIFICADA entre a publicação da portaria, sem implantação de nenhuma solução, conduziu a nova gestão de governo à REAVALIAÇÃO dos projetos e à REANÁLISE da matéria.
O Fiscalizador acompanhará criteriosamente o cumprimento dos QUARENTA E CINCO dias para a CONCLUSÃO e apresentação do relatório CONCLUSIVO, como manda o Diretor.
Feliz ano novo leitores!
Ps.: Não é sobre fracos ou fortes. Se V.Sra. pensa dessa forma, ainda não compreendeu o jogo.
Antes tarde do que nunca, tornou-se publico o conluio entre ArqDigital/Dataeasy/Vert Soluções/Amoreira, todas do mesmo grupo, já denunciado por este blog.
A Operação Terceirização de Ouro apura o desvio de dinheiro por meio da Dataeasy Consultoria e Informática, que recebeu R$ 114 milhões do TCE. A suspeita é de que houve o desvio de R$ 39,1 milhões por meio de repasse para 38 pessoas físicas e jurídicas, que tiveram o sigilo bancário e fiscal quebrado pelo período de dez anos.
A Polícia Federal investiga também um gerente do Banco Itaú Unibanco que teria “sumido” com R$ 6,745 milhões da Dataeasy Consultoria e Informática, principal alvo da Operação Terceirização de Ouro, denominação da 2ª fase da Mineração de Ouro. A fortuna entrou por meio de 82 cheques em uma agência desativada de Brasília, virou dinheiro em espécie e desapareceu longe dos olhos do Coaf, o xerife do sistema financeiro.
A suspeita da PF, conforme despacho do ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça, é que o gerente tenha integrado a organização criminosa composta pelos conselheiros Iran Coelho das Neves, Ronaldo Chadid e Waldir Neves Barbosa, que foram afastados dos cargos e vão ficar sob monitoramento de tornozeleira eletrônica por 180 dias.
A quebra do sigilo bancário não foi suficiente para identificar os
beneficiados pelo dinheiro, que entrou na agência do Itaú em Brasília,
que está desativada, e sumiu após ser sacado por Emerson Lemos de
Araújo. Ele era funcionário do banco desde 1991 e tinha a função de
gerente quando teria ocorrido o suposto esquema de lavagem de dinheiro.
“Assim, foram solicitadas informações aos bancos BRADESCO, SANTANDER e BANCO DO BRASIL (bancos de onde se originavam os recursos desses cheques) sobre o destino desse dinheiro, ou seja, o objetivo era descobrir quem foram as pessoas físicas ou jurídicas que receberam esse dinheiro. Nenhum dos três bancos conseguiu identificar o destino de nenhum dos 82 cheques, que totalizam os R$ 6.745.516,00”, destacou Falcão.
“EMERSON ARAÚJO recebia os cheques da DATAEASY na agência 5606 e os
registrava no sistema do ITAÚ como TRANSAÇÃO 241. Importante mencionar
que a DATAEASY sequer tinha conta nesta agência. A DATAEASY possui conta
no banco ITAÚ na agência 4378, a qual fica localizada na cidade de
Goiânia/GO. Ademais, os cheques da DATAEASY eram de outros bancos
(Santander, Bradesco e Banco do Brasil). Esses fatos chamam atenção em
relação à participação de EMERSON ARAÚJO no esquema investigado”,
pontuou.
“Retomando, ao registrar como TRANSAÇÃO 241, o cheque não era
depositado em conta alguma, nem mesmo na conta da agência do ITAÚ. Ou
seja, o cheque ficava registrado no sistema do banco, mas não havia
contrapartida do destino de seu valor. Em outras palavras, o cheque
ficava ‘no limbo do sistema’ ou ‘na gaveta digital’ do gerente EMERSON
ARAÚJO”, explicou o magistrado.
“Ao final do expediente, EMERSON ARAÚJO realizava, então, as transações de acordo com o(s) cheque(s) que havia(m) sido acolhido(s). Nesse momento, ele realizava saques em espécie nos valores dos cheques acolhidos no dia. Segundo conclusão do próprio ITAÚ: ‘os valores dos referidos cheques foram sacados irregularmente do caixa, em desacordo com os procedimentos operacionais do Itaú Unibanco’”, ressaltou.
“Ponto chave da operação realizada por EMERSON ARAÚJO é que, ao fazer
esses saques, a origem do recurso não era mais a conta da DATAEASY,
pois o cheque estava registrado na TRANSAÇÃO 241 do banco. A origem
dessas transações ficava oculta, sem a possibilidade de se rastrear, sem
comunicação aos órgãos reguladores, como COAF ou BACEN e sem o devido
registro nos sistemas de controle do banco”, afirmou.
“Resumindo, por meio da TRANSAÇÃO 241, operação disponibilizada nos
próprios sistemas de registro de transações bancárias do banco ITAÚ,
EMERSON ARAÚJO encontrou uma forma de burlar os mecanismos de controle,
internos e externos, e sacou em espécie pelo menos R$ 1.685.396,22,
sendo R$ 1.345.800,00 oriundos de contrato com o poder público, no caso
específico o TCE/MS com a DATAEASY, e transferiu, s.m.j., para a
organização criminosa da qual ele faz parte”, destacou.
Somente dois dos 80 cheques tiveram o destino identificado. No valor de R$ 90,8 mil cada, eles foram pagos a Júlio César Rodrigues Senise, que é funcionário de uma revendedora de veículos, cujo proprietário já foi alvo de operação de combate à corrupção da PF.
Lista de alvos para busca e apreensão:
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul
Dataeasy Consultoria E Informatica Ltda
Arqdigital Ltda
Contrata Participacoes E Incorporacoes Ltda – Amoreira
Ronaldo Chadid
Waldir Neves Barbosa
Iran Coelho Das Neves
Thais Xavier Ferreira Da Costa
Douglas Avedikian
Parajara Moraes Alves Junior
Docsys Tecnologia Em Sistemas De Documentação E Microfilmagem Ltda
Docsysnet Gestao Eletronica De Documentos
North Consultoria Eireli
Sergio Da Costa Correa
José Sergio De Paiva Junior
Murilo Moura Alencar
Ricardo Da Costa Brockveld
Rolando Moreira Lima Bonaccorsi
Maicon Thomé Marins
Maicon Thomé Marins (Meioeste Ambiental Ltda)
Vert Soluções
Daniel Arantes Castrese
André De Barros Faria
Frederico Guelber Correa
Luiz Romildo De Mello
Thayna Nogueira Morais
Vanderlei Farias Morais
Emerson Lemos De Araújo
Leonardo Primo De Araújo
L&L Comercial E Prestadora De Serviços
Após perder nas duas instâncias do judiciário, o SERASA tem até dezembro deste ano para interromper a prestação de serviços de registro de contratos de financiamento.
Nos termos da resolução que regulamenta a prestação de serviço das registradoras, as credenciadas não podem manter relações societárias com instituições financeiras, o que é o caso da SERASA, que possui em seu quadro societário uma instituição bancária.
Mas isso não ia ficar assim, eles pensaram…e para não perder o mercado trataram de “incorporar” uma velha conhecida… I9 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA (CNPJ nº. 12.837.349/0001-61).
A empresa que foi fundada como GNP – Gestão de Negócios e Processos…conhecida de muitos no mercado, principalmente pelos calotes que deu…
…mudou seu nome para I9 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA…
E hoje chama-se VB TECH TECNOLOGIA EM SISTEMAS LTDA….
Nova cara, nova marca, novos “sócios”, mas a proposta sempre a mesma…
Anotem aí sua mais nova concorrente…com histórico societário precário, mas com a carteira de clientes EXPERIAN.
Todas as registradoras, mesmo regularmente credenciadas, tiveram seu serviço suspenso via sistema SEM NENHUMA JUSTIFICATIVA PRÉVIA DO ÓRGÃO! O Detran de forma arbitraria suspendeu a comunicação dos sistemas deixando operante apenas a SIELLO! MUITO ESTRANHO! DEVE SER AVERIGUADO IMEDIATAMENTE!
DETRAN DO PIAUÍ PUBLICA PORTARIA DE CREDENCIAMENTO PARA ALTERAR O PREÇO DO REGISTRO DE CONTRATO NO ESTADO TRINTA DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES!
INDO TOTALMENTE DE ENCONTRO AO INTERESSE PÚBLICO, O GESTOR PUBLICOU PORTARIA EM 26 DE AGOSTO DO ANO CORRENTE, POUCO MAIS DE 30 (TRINTA) DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES, AUMENTANDO O VALOR DO REGISTRO E PENALIZANDO COM O CANCELAMENTO AS REGISTRADORAS QUE PRATICAREM VALORES ABAIXO DO DETERMINADO.
Certamente há interesse escuso nessa manobra…muito complicado…as doações para as campanhas eleitorais tem sido alvo de fiscalização, contudo quem disse que todo mundo respeita?
HÁ FORTES INDÍCIOS DE DIRECIONAMENTO NA PORTARIA, E O MAIOR DELES É O FATO DE QUE O CREDENCIAMENTO ESTAVA TOTALMENTE OPERANTE, COM SETE EMPRESAS OPERANDO, QUANDO DE REPENTE SURGE A PORTARIA SURPRESA, ONERANDO A OPERAÇÃO, SEM JUSTIFICATIVA ALGUMA…
O pessoal da Siello há muito tempo vem rondando o estado, e agora, juntos com o conhecidíssimo ABL tenta brotar em um DETRAN a todo custo, mesmo (a Sra. Siello) passando longe de preencher os requisitos da portaria…as conversas de corredor não vão demorar muito para sair na mídia…nesse período de campanha eleitoral devemos ter atenção aos lobos em pele de cordeiro…e nunca esquecer que nem tudo que reluz é ouro…
SR. ABL SERVINDO TORTA DE CLIMÃO DEPOIS DE TER FEITO PARCERIAS INDIGESTAS.
Default (na tradução livre para o portugês CALOTE, substantivo masculino informal, que significa dívida não paga, ou contraída por quem não tinha a intenção de pagar – o famoso #umseteum).
Placers, que andam por aí falando da integridade de pessoas que sequer conhecem, contraem dívida de mais de CEM MIL REAIS de aluguel da sala comercial no Itaim, na grande capital Paulista, onde só se estabelece mesmo quem tem o papel…quer ter sede no Itaim? Pague seu aluguel caro…sem risadinhas!
No caso, nossos amigos Placers desfrutaram da privilegiada localização, fizeram toda a propaganda, contudo não pagaram por isso…pelo menos, não tudo…
Tramita desde 2009 na 45ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo uma ação de execução de título extrajudicial, na qual a dona do imóvel onde a PLACE tinha sua sede executa o valor de mais de 10 (dez) aluguéis em atraso…(coisa feia).
O Processo se arrasta desde 2019…primeiro ante a dificuldade de localizar e citar os Placers, e agora porque estão se escusando da obrigação de pagar o valor JUSTO. Complicado isso…falar dos vizinhos, sem antes organizar a própria casa.
A redação teve acesso ao processo que é PUBLICO, para esclarecer que ANTES DE FALAR DO VIZINHO, VARRA SEU PRÓPRIO TERRENO, e traz com exclusividade o tombo que os Placers queriam dar em seus locadores. Estamos aqui para provar a máxima Hegeliana de que CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS…
Quando então faturaram bons milhões, deram o cano no pessoal do aluguel e no pobre do sócio que na mesma época do mesmo ano (2019) foi retirado do contrato social de forma fraudulenta…e com uma mão na frente e outra atrás, tendo sido levado à insolvência…
Assim fica fácil cobrar menos de R$ 50 (cinquenta reais) por evento né? Dando cano nos outros…ram.
Ps1.: não podemos esquecer que, além de dar cano nos outros, há indícios de fraude para obtenção do patrimônio líquido…(mas eles dizem que não…que o terreno que eles declararam no balanço vale sim os milhões declarados). Acredita quem quer.
Ps2.: Ah! Não podemos esquecer da controvérsia que gira em torno do sistema de registros da Place…já foi até objeto de queixa-crime (por ter sido, segundo o pessoal da Logo IT, um plágio escancarado do sistema deles), mas que acabou arquivada por ausência de perícia técnica nos fontes. Em breve postaremos os detalhes.
Ps3.: Antes que possam surgir ameaças contra o nosso direito constitucional de liberdade de imprensa, reafirmamos mais uma vez que os dados divulgados nessa postagem são públicos.
Ps4.: Quem não deve, não teme (a única exceção a essa regra, são os caras de pau).
Apesar das irregularidades descobertas pelo Tribunal
de Contas do Espírito Santo (TCE-ES), o atual prefeito de Vitória (ES),
Lorenzo Pazolini (Republicanos) protege a empresa Tecgold Sistemas
Eireli e vetou o projeto de lei do vereador Aloisio Varejão (PSB), que
concedia gratuidade aos idosos e deficientes físicos. Pazolini não quer
que o lucro da empresa seja comprometido
Tribunal de Contas detecta cinco irregularidades na empresa que explora o estacionamento pago em Vitória | Foto: Arquivo
Vitória (ES) é o único município da Grande Vitória que não oferece
gratuidade para o estacionamento pago para idosos e pessoas com
deficiência física. Em dezembro do ano passado os vereadores aprovaram,
por unanimidade, o projeto de lei proposto pelo vereador Aloisio Varejão
(PSB), que concedia a gratuidade no estacionamento pago para idosos e
pessoas com deficiência física. Mas, nesta semana o Tribunal de Contas
do Espírito Santo constatou cinco graves irregularidades na exploração
do estacionamento pago em Vitória.
Diante disso, o TCE-ES informa que fez cinco determinações à
Secretaria Municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de
Vitória (Setran), além de duas recomendações, com relação à
implantação, operação, manutenção e gerenciamento do sistema de
estacionamento rotativo pago de veículos automotores e similares nas
vias e logradouros públicos da Capital, mediante o uso de equipamento do
tipo “Parquímetro Cultivadas”.
Para não alterar a lucratividade da Tecgold , Pazolini vetou integralmente o projeto de lei aprovado por unanimidade pela Câmara de Vereadores, que concedia gratuidade no estacionamento para idosos e deficientes físicos | Imagem: PMV
“Veto a matéria em sua totalidade, usando da competência que me é
delegada”, disse Pazolini no Ofício Gabinete 011, de 4 de janeiro deste
ano. O prefeito não explicou os motivos, já que Vila Velha, Serra e
Cariacica tem leis municipais que oferecem o estacionamento gratuito
para idosos e deficientes. Mas, segundo vereadores, o motivo foi para
não prejudicar a elevada lucratividade da empresa Tecgold Sistemas
Eireli
Varejão não desistiu de o município oferecer a mesma gratuidade a
esses dois grupos de cidadãos e no final do último mês enviou o pedido
de Indicação 3.209/2022, endereçado à Pazolini, onde pede a isenção nos
parquímetros da gratuidade a idosos e pessoas com deficiência física.
Ainda não ouve resposta, porque está dentro do prazo legal para a
manifestação do executivo municipal.
Irregularidades encontradas pelo Tribunal
O processo do TCE-ES trata de Auditoria de Conformidade realizada na
Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran), no
período de 26 de outubro de 2020 a 19 de fevereiro de 2021.
“Verificou-se irregularidade e impropriedades quanto ao descumprimento
de mandamentos legais e de obrigações editalícias e contratuais”, diz o
órgão que fiscaliza as contas públicas.
“Foram apontados cinco achados, sendo eles: ausência de procedimento
de conferência das transferências dos valores de repasse na conta
corrente da PMV (impropriedade); ausência de planejamento e detalhamento
do sistema de videomonitoramento para aprovação prévia pelo Poder
Concedente (irregularidade); inexecução parcial do sistema de
videomonitoramento (impropriedade); e expansão do estacionamento
rotativo sem respaldo em estudo técnico (impropriedade)”, destacou o
Tribunal.
Acompanhando parcialmente o opinamento da área técnica e ministerial,
o relator, conselheiro Carlos Ranna, anuiu ao voto vista do conselheiro
Domingos Taufner, e fez as seguintes determinações ao atual gestor da
Setran: “Que adote procedimento e registro da conferência das
transferências dos valores de pagamento mensal de outorga na conta
bancária definida pelo Poder Concedente para seu recebimento; Assine
prazo para a concessionária apresentar o detalhamento do sistema de
videomonitoramento, inclusive dimensionamento para todas as áreas
contempladas com estacionamento rotativo”.
A notificação ainda consta: “Considere, em eventual procedimento para
reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, o deslocamento do
investimento com videomonitoramento e/ou sua inexecução parcial como
evento a favor da Administração; Exija da Concessionária, após a
realização dos estudos destacado no item 6.2, para dimensionamento do
real número de câmeras que devem ser instaladas, considerando os
critérios constantes no Edital/Contrato, a instalação de todo o sistema
de videomonitoramento”.
“Ou, caso se entenda que esse não é necessário, promova uma revisão
contratual de forma a manter o equilíbrio da equação econômica
financeira inicialmente pactuado; e que; Adote, nos próximos
procedimentos de apuração do reajuste tarifário, a metodologia prevista
em contrato e exemplificada no subitem 2.4 do Relatório de Auditoria
0013/2020 e 2.2.4 da Instrução Técnica Conclusiva 04051/2021”,diz a
notificação.
O relator decidiu ainda recomendar ao atual gestor que elabore Manual
de Fiscalização do Contrato de Concessão de Estacionamento Rotativo,
contendo a descrição dos procedimentos periódicos e eventuais de
acompanhamento e controle do contrato, o organograma da estrutura de
fiscalização e as respectivas competências, além de realizar uma
fiscalização mais rigorosa na cobrança do rotativo. Leia a origem das
denúncias,. formuladas pelo Ministério Público de Contas do Espírito
Santo, em arquivo PDF:
Videomonitoramento não existe
Em junho de 2020, o Ministério Público de Contas do Espírito Santo
(MPC-ES) abriu o Processo 00247/2020-3 para comunicar ao TCE-ES o não
cumprimento da Tecgold Sistemas Eireli para exigência do então processo
de licitação de julho de 2016, que previa câmeras de videomonitoramento a
cada 130 metros ou a cada quarteirão, nas regiões onde os parquímetros
forem instalados. O que não foi cumprido. Não houve instalação dessas
câmeras.
Com base em denúncias formalizadas por moradores da Praia do Canto, o
MPC-Es relatou ao Tribunal a irregularidade na execução do Contrato de
Concessão Onerosa nº. 375/2014 (Processo Administrativo n. 3689921/2013
– Concorrência n. 005/2013) firmado entre a Prefeitura Municipal de
Vitória (PMV) e a empresa Tecgold Sistemas LTDA..
Da análise dos autos, o órgão de fiscalização das contas públicas,
relatou no processo que “a empresa contratada descumpre a Cláusula
13.161 do Contrato de Concessão, pois em resumo: a sociedade contratou
120, lhe foi prometida 327, mas na verdade o Município só instalou 25”.
Enriquecimento ilícito
O documento do MPC-ES assinala que cita cópia da Ação Popular n.
0034621-88.2019.8.08.0024 (VITÓRIA – 5ª Vara da Fazenda Pública
Estadual, Municipal, Registros, Meio Ambiente, Saúde), “no qual alega,
de modo pormenorizado, suposto enriquecimento ilícito da empresa
contratada, danos ao erário e a responsabilidade de agentes públicos e
privados, a fim de subsidiar o pedido de instauração de procedimento
investigatório por ato doloso decorrente de improbidade administrativa
no âmbito deste Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo”.
“Após consulta realizada no Sistema de Protocolo deste e. Tribunal
localizou-se o Processo TC 12980/2015, que versa sobre Inspeção,
instrumento de fiscalização cujo objeto reside no “procedimento
licitatório que deu suporte à assinatura de contrato de exploração do
serviço de parquímetro no município de Vitória, onde se contemplou a
análise do certame em tela, o contrato de Concessão e o recebimento dos
recursos arrecadados e os respectivos repasses efetuados para a
Prefeitura Municipal de Vitória”2, bem como no sequente Processo TC
05536/2018 (Monitoramento), alusivo ao monitoramento das determinações
contidas no item 53 do Acórdão TC 633/2017 (Processo TC 12980/2015)”,
completa o MPC-ES no seu relato.
Quem é a Tecgold Sistemas
A Tecgold Sistemas Eireli é uma empresa que explora o estacionamento
pago em Vitória (ES), Franco da Rocha (SP) e Votorantim (SP).e tem como
sócios Anderson Becker, Fernando Calixto Correa De Oliveira, Smart
Parking Ltda, Flavio Vestri, It2B Tecnologia E Servicos Ltda. No
Espírito Santo a sede fica na Rua Gama Rosa, 165, no Centro Histórico de
Vitória. A empresa tem um capital social declarado de R$ 1,5 milhão e
tem o estacionamento de veículos como a sua atividade principal.
No contrato social registrado nos órgãos públicos consta que possui
como atividades secundárias a seguir: “80.20-0-01 – Atividades de
monitoramento de sistemas de segurança eletrônico e 42.11-1-02 – Pintura
para sinalização em pistas rodoviárias e aeroportos”. Bairros onde
houve o loteamento para vagas de estacionamento pago em Vitória: A sua
área delimitada para explorar o estacionamento pago são ruas, avenidas e
praças de Bento Ferreira; Centro, Cidade Alta; Enseada do Suá; Jardim
da Penha, Parque Moscoso; Praia do Canto, Praia do Suá; Santa Lúcia e
Vila Rubim.