É praxe da justiça federal ouvir a parte contrária antes de decidir uma liminar. A OAB pediu três liminares: a suspensão do contrato do cerco eletrônico de R$ 139 milhões, o afastamento de agentes públicos, e bloqueio de bens destes e do consórcio empresarial vencedor.
A juíza retirou o segredo de justiça e intimou todas as partes para se explicarem, dando 10 dias para isso. O pedido de afastamento atinge o Secretário de Ciência e Tecnologia Tyago Hoffmann, o ex Diretor do Detran Givaldo Vieira e o RECÉM NOMEADO Diretor Harlen da Silva, além de outros agentes públicos envolvidos no procedimento licitatório.
A partir da análise do pen drive e outras provas, a OAB se convenceu de que a licitação do cerco eletrônico foi direcionada para o Consórcio empresarial liderado pela empresa chinesa DAHUA. Junto com a Velsis e a Perkons, formam o Consórcio Pedras Verdes. A FOLHA previu com 24h de antecedência que ganhariam a licitação.